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Em preparação, COB aluga até fazenda inglesa


Se conseguir uma vaga para participar dos Jogos Olímpicos é uma missão complicada, coordenar toda a logística para a competição pode ser ainda mais difícil. Para a Olimpíada de Atenas, o Brasil precisou alugar um contêiner gigante e até uma fazenda na Inglaterra.

Marcus Vinicius Freire, chefe da delegação brasileira que embarca para a Grécia, sabe bem o que representa sair do país com mais de 400 pessoas, incluindo técnicos, auxiliares, preparadores, médicos e pessoal administrativo.

"Entrar com esse batalhão de pessoas em outro país é realmente muito complicado, ainda mais porque quando uma pessoa veste a camisa do Brasil no exterior ela passa a representar o país lá fora", declarou Freire nesta terça-feira, depois de explicar aos atletas, em teleconferência, como será a programação do Brasil em Atenas.

"Foi por esse motivo que criamos o guia de comportamento, que inclui o manual de boas maneiras, as punições que as pessoas podem receber e até mesmo o desligamento", completou.

Entretanto, o dirigente, medalhista de prata do vôlei nos Jogos Olímpicos de Los Angeles em 1984, reconhece que mais complexo do que levar as pessoas é levar os aparatos de competição para fora do Brasil, especialmente os cavalos.

Em Atenas, o Brasil contará com nove cavalos, cinco para a prova de CCE (Concurso Completo de Equitação) e quatro para o concurso de saltos. Os animais de salto já estão na Bélgica, onde mora o técnico da equipe, Nelson Pessoa.

Porém, os cinco que saíram do Brasil no dia 30 de junho precisam de tratamento de luxo na Europa.

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) alugou, inclusive, uma fazenda na Inglaterra para que os animais pudessem fazer sua adaptação, e junto com eles foram mais cinco tratadores para acompanhar os cavalos.

"Os cavalos sempre são os mais trabalhosos e os mais caros também", afirmou Freire, que chefia as delegações brasileiras no exterior desde os Jogos Pan-Americanos de Winnipeg em 1999.

"É um transporte que poucas companhias aéreas fazem, e, além disso, precisamos mandar os animais com bastante antecedência para ficar em quarentena, depois vão os tratadores e só depois os atletas."

Contêiner

Para resolver o problema do transporte de equipamentos, como barcos, bolas, bicicletas, roupas, cadeiras de dentista, aparelhos médicos, o COB decidiu pela primeira vez alugar um gigantesco container para mandar tudo de uma vez só para a Grécia.

O medo com a segurança também influenciou na decisão de trocar as várias pequenas viagens de equipamentos por uma viagem única, já que desta forma será necessário apenas um desembarque em Atenas.

"Estamos aprendendo com o tempo. Antes mandávamos alguns contêineres menores e outras bagagens por avião, mas agora tomamos essa decisão de mandar tudo de uma vez só", disse ele, que não soube precisar o tamanho do container.

"Alguns equipamentos já estavam na Europa, como o iatismo que tem uma base na Itália, e algumas outras modalidades, mas o principal saiu daqui há pouco mais de 20 dias e agora falta pouca coisa."

Entre os equipamentos que foram de navio, o COB incluiu 15 bicicletas para o transporte na vila, que tem uma extensão de mais de 4km de um extremo ao outro.

Toda a operação que está levando a delegação brasileira para Atenas custou cerca de R$ 6 milhões.


 

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